Policiais do Setor de Investigações Gerais (SIG), de Marília, com apoio da Polícia Militar, prenderam um homem de 57 anos, por maus-tratos a um cachorro. O caso foi na Rua Rua Omar Arantes de Moura, no Bairro Santa Antonieta, zona norte.
Após receberem vídeos denunciando os maus-tratos, com o sujeito agredindo o cão violentamente com corrente, pela manhã, policiais do SIG e equipe de empresa de resgate de animais foram até o local.
Ao chegarem na casa, o acusado já havia deixado o local, sendo que conforme relatado por populares, após praticar as agressões, pegou um ônibus e evadiu-se.
O cão, de cor caramelo e sem raça determinada, estava acorrentado na área da frente da casa e muito assustado. Policiais militares também estiveram no local e conseguiram resgatar o cão, que foi retirado da casa e colocado no veículo apropriado para transporte de animais, que ficou responsável pelos cuidados devidos.
Com relato de que o autor poderia estar escondido na casa de sua mãe, no bairro Palmital, os policiais foram ao referido endereço, mas, não encontraram.
Continuaram com as diligências em busca de informações do paradeiro do acusado. Na parte da tarde, retornaram na casa do acusado , contudo, não havia notícia da sua localização.
Em ação determinada e eficiente, a equipe do policial, por volta das 16h15, conseguiu novas informações e foram, mais uma vez, em diligência, até a casa do mãe do acusado, onde finalmente o encontraram.
Ao ser indagado, ele confessou que havia agredido o seu cão e disse que o animal havia matado duas galinhas, que também são criadas na sua casa. Diante dos fatos constatados na diligência, do laudo médico veterinário e principalmente pelas imagens da agressão ao cão, sendo evidenciada a prática de maus-tratos e o estado flagrancial, foi dada voz de prisão ao sujeito, por acusação de prática do crime tipificado no art. 32, §1-A, da Lei 9065/98.
A voz de prisão foi ratificada na CPJ sendo determinada a autuação em flagrante. O cão ( vítima das agressões) encontra-se aos cuidados da clínica e será destinado para futura adoção. Tendo em vista tratar-se de crime inafiançável em fase policial, o agressor permaneceu detido à espera da realização de audiência de custódia. Foi feita representação para conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva.
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