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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

Prefeito Daniel Alonso denuncia que vereador Nascimento pediu R$ 230 mil em troca de apoio na Câmara


Prefeito Daniel Alonso e o vereador Eduardo Nascimento

O prefeito Daniel Alonso (PSDB) apresentou em inquérito policial criminal aberto em dezembro passado e que tramita na Delegacia Seccional de Policia de Marília, prints de mensagens que teriam sido enviadas pelo vereador Eduardo Nascimento (PSDB) ao Assessor Especial de Governo, Alysson Alex de Souza e Silva, nas quais constam os dizeres: “Eu já te disse meu mandato custou, se vcs quiserem meu apoio e voto vão ter que me pagar”... “Gastei 230 mil na campanha, manda o Daniel paga”.

Prints de mensagens via Whatsapp atribuídas a Nascimewnto e apresentados pelo prefeito no inquérito policial que tramita na Delegacia Seccional de Polícia de Marília

Em seguida, as mensagens teriam sido apagadas, conforme os prints apresentados pelo prefeito e anexados ao inquérito.

Levantamento no portal da Justiça Eleitoral mostra que, oficialmente, Nascimento arrecadou R$ 45,8 mil e gastou R$ 31,6 mil na campanha.

O vereador classificou as denúncias como "tudo balela" e “coisa de quem não tem o que fazer”.

CENTRAL DE FAKE NEWS

O inquérito segue acumulando páginas e tem como alvo a apuração de uma suposta "central de fake news" que, segundo o prefeito, é alimentada por discursos dos vereadores Nascimento e Júnior Féfin (PSL) na tribuna da Câmara de Marília e replicadas em mídias e redes sociais.

O prefeito apontou como autores de supostas fakes news o ex-secretário municipal de Obras, Hélcio do Carmo, o professor Marcelo Fernandes e o radialista Giroto Filho (Rádio Jovem Pan).

Em Nota, a Delegacia Seccional de Polícia informou que o inquérito criminal tem como objetivo "promover a justa e cabal apuração dos fatos e de eventuais delitos de coação no curso do processo, tráfico de influência, divulgação de informação sigilosa e extorsão, sem prejuízo de caracterização de outras infrações penais subsidiárias, correlatas ou cometidas em concurso”.

Nascimento, Alonso e Alysson Alex: trio rachado e sob guerra de acusações

ROLOS POLÍTICOS

Eduardo Nascimento, pivô da guerra política, iniciou sua aproximação com o então empresário Daniel Alonso em 2011, quando ena condição de vereador lhe concedeu um título de Cidadão Mariliense.

Na campanha eleitoral de 2012, Nascimento figurou como candidato a vice-prefeito na chapa de Alonso. Não foram eleitos.

Em 2016, estiveram novamente juntos na campanha eleitoral, Daniel como candidato a prefeito e Nascimento a vereador. O empresário se elegeu, Nascimento, não.

Foi então que Alonso acomodou Nascimento na secretaria municipal de Esportes e Lazer, onde ficou ate abril de 2020 e se desligou para ser candidato a vereador.

A dupla foi bem-sucedida, com Alonso reeleito e Nascimento conseguindo uma cadeira na Câmara. Mas, após a posse, em 2021, o caldo começou a entornar, com o vereador dando sinais de descontentamento com a atual gestão.

Em agosto, durante reunião no Abreuzão (Nascimento também integrava a diretoria do MAC, com Alonso presidente e Alysson vice) o vereador descarregou um caminhão de melancia em cima do prefeito. Quem esteve presente garante que o chumbo foi grosso cara a cara.

Três dias depois, Alonso exonerou oito ocupantes de cargos comissionados na secretaria municipal de Esportes, incluindo o secretário Daniel Brito, o Badinho. Todos eram ligados ao vereador.

Desde então a guerra entre Nascimento, Alonso e o integrantes do alto escalão da Prefeitura se acirrou, com denúncias envolvendo aquisições de patrimônios (mansões, carros de luxo, cavalos de raça e etc) e fraudes, figurando como alvo principalmente o Assessor Especial de Governo, Alysson Alex, o chefe de gabinete da Prefeitura, Márcio Spósito e o secretário municipal de Meio Ambiente e Limpeza Pública, Vanderlei Dolce.

O prefeito também determinou a abertura de sindicância na Corregedoria-Geral do Município para apurar supostas denúncias anônimas sobre supostas irregularidades na secretaria de Esportes, durante a gestão de Nascimento na Pasta, bem como abriu liciração para contratar uma empresa de contabilidade para auxiliar a Corregedoria nas investigações.





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