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Prefeitura busca estratégia para desocupação dos apartamentos em risco na CDHU. Blocos serão demolidos

Adilson de Lucca

Plano emergencial visa atender e amparar as famílias que precisam deixar condomínio localizado na zona Sul de Marília

 

A Procuradoria Geral do Município organizou na manhã desta quarta-feira (27), reunião estratégica com representantes de Secretarias Municipais para traçar o plano de mobilização, que será colocado em prática para a retirada das famílias que vivem no Conjunto Habitacional ‘Paulo Lúcio Nogueira’, popularmente conhecido como ‘Predinhos da CDHU’. Localizado na zona Sul da cidade, o conjunto (que reúne 880 apartamentos em 44 blocos) precisará ser desabitado neste primeiro momento, conforme decisão judicial.

Em um segundo momento, após a desocupação, a estrutura será totalmente demolida. Enquanto novas moradias estiverem sendo construídas pelo Governo do Estado de São Paulo, as famílias serão contempladas pelo programa aluguel social.

Representantes das Secretarias Municipais da Assistência e Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Saúde, Obras Públicas, Defesa Civil, além do Gabinete do Prefeito. A reunião de trabalho, realizada no auditório do Paço Municipal, foi liderada pelo procurador geral do Município, Ricardo Mustafá, e pelo assessor especial de Governo, dr Alysson Alex. “Ponderamos sobre as fases e desafios que se apresentam no cumprimento desta decisão judicial. Importante observar que, neste momento, há uma dificuldade de recursos públicos para o custeio do aluguel social, contudo, estamos estudando alternativas para vencer esta limitação”, assegurou Alysson.

Em recente visita ao Município, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) deixou claro que a responsabilidade da construção dos predinhos da CDHU de Marília não era do Estado ou da própria Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo, uma vez que os apartamentos foram construídos e entregues aos seus respectivos proprietários 25 anos atrás.

Reunião na Prefeitura foi hoje pela manhã

“A primeira coisa que temos que levar em consideração é que a responsabilidade não é nossa [da situação dos apartamentos do conjunto Paulo Lúcio Nogueira, o CDHU da zona Sul de Marília]. Isso precisa ficar bem claro: esses prédios foram entregues há 25 anos. Vejam: o governo do Estado entrega o prédio, a partir daí a gestão é dos proprietários, não é mais do governo do Estado. Seria um absurdo achar que o Governo do Estado de São Paulo tem que ser responsável, eternamente, por todas as habitações que são entregues no Estado de São Paulo. Só para deixar muito claro, porque às vezes a coisa é colocada como sendo de responsabilidade do Governo do Estado, não é. Não é”, esclareceu.




 

 
 
 

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