A questão das medidas protetivas concedidas pela Justiça em favor de vítimas de violência doméstica serem pouco efetivas e consideradas apenas proteção de papel, ficou evidente em uma ocorrência atendida pela Polícia Militar na madrugada desta quarta-feira (10) em uma casa na zona sul de Marília.
No local, um servente de pedreiro de 38 anos foi acusado pela companheira dele, de 27 anos, que está grávida, de tê-la agredido, ofendido moralmente e a ameaçado de morte com uma faca.
A vítima relatou que o indivíduo chegou bêbado em casa e alterado. Mesmo separados, ele continuou residindo no local, uma casa no Bairro Toffoli, apesar da medida protetiva. Diante da situação, a mulher correu para um cômodo nos fundos do imóvel, onde reside a mãe dela e acionou a PM.
Mesmo com a chegada da viatura, o sujeito continuou ofendendo a mulher. Relatou aos policiais que sabia da medida protetiva que o impedia de adentrar a casa e afirmou que achava que "isso não dá em nada".
Veja a consideração do acusado sobre a eficácia da determinação judicial nesse sentido. Ele conduzido à CPJ, preso e ficou à disposição da justiça, para audiência de custódia, hoje.
Anteontem, um homem cometeu duplo feminicídio , matou a esposa e a mãe dela a facadas, em Garça. Ela também possuia a tal medida protetiva.
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