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REGIÃO: Com ajuda da mãe, médico matou a esposa envenenada para ficar com a amante. Em outro caso, mulher matou o marido a pauladas e colocou fogo no corpo

  • Foto do escritor:  J. POVO- MARÍLIA
    J. POVO- MARÍLIA
  • há 1 dia
  • 4 min de leitura


Professora Larissa foi morta envenenada pelo marido, o médico Luiz Antonio, com ajuda da mãe dele


A professora Larissa Rodrigues, de 37 anos, foi encontrada morta no apartamento onde vivia com o marido, o médico Luiz Antonio Garnica, de 38 anos, na zona Sul de Ribeirão Preto. Laudo apontou substância conhecida como chumbinho no organismo dela.

Luiz Antonio foi preso temporariamente nesta terça-feira (6). A mãe dele, Elizabete Arrabaça, também foi presa por envolvimento no crime.

Segundo a Polícia Civil, o laudo toxicológico no corpo de Larissa apontou envenenamento pela substância conhecida popularmente como chumbinho."Ontem nós conseguimos encontrar uma testemunha que relatou que a sogra estava procurando o chumbinho para comprar, aproximadamente 15 dias antes da morte, então isso nos trouxe uma segurança de que ela, juntamente com o filho, matou Larissa", disse o delegado Fernando Bravo, chefe da investigação.

A vítima era professora e atuava em uma academia de Ribeirão Preto. Recentemente, Larissa havia descoberto uma relação extraconjugal do marido, segundo a investigação. A professora havia compartilhado com amigos a frustração pela traição.

De acordo com o delegado, o comportamento do médico no momento em que as autoridades chegaram ao apartamento onde a professora foi achada morta chamou a atenção da polícia.

"A participação dele ficou bem evidente para nós pela forma que ele encontrou a Larissa, ela já estava com rigidez cadavérica. E ele tentava limpar o apartamento como se fosse tentar desfazer as provas para a perícia técnica", disse Bravo.

MORTE NO APARTAMENTO

De acordo com o boletim de ocorrência, no dia 22 de março, Garnica relatou que chegou ao apartamento do casal no bairro Jardim Botânico, zona Sul da cidade, e estranhou o fato de a mulher não responder ao seu chamado. Ele disse que, depois de procurá-la por diferentes cômodos da casa, a encontrou no banheiro, caída e desfalecida.

Garnica também relatou que, por ser médico, pegou a esposa e a colocou na cama do casal para a realização de procedimentos de urgência, mas que não teve sucesso e chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A equipe acionada confirmou a morte da professora no local. O caso inicialmente foi registrado como morte suspeita.

ENVENENAMENTO

O primeiro exame no corpo da professora foi inconclusivo e apontou que ela tinha lesões patológicas no pulmão e no coração, além de "cogumelo de espuma", termo médico que indica contato do ar com líquido do organismo e que pode ocorrer tanto em situações de morte natural e não natural.

De acordo com o delegado, a sogra foi a última pessoa a ver Larissa com vida na véspera da morte. A investigação também apontou que a mulher chegou a ligar para uma amiga perguntando sobre o chumbinho.

"Ela chegou a ligar para uma amiga que é fazendeira para saber se ela tinha essa substância na fazenda. Quando a amiga disse que não, ela pediu indicação de lugar para comprar, mas não foi fornecido ou indicado", afirma.

A polícia trabalha para descobrir como ela conseguiu a substância e a motivação do crime. De acordo com Bravo, há indícios de que Larissa tenha sido envenenada por dias.

"Há indícios de que foram administrados ao longo da semana, até porque a vítima chegou e relatou para amigos que toda vez que a sogra saía de casa ela passava mal, com diarreia. Ela teve alguns sintomas, que hoje a gente percebe, já estavam indicando o envenenamento", diz o delegado.

TRAIÇÃO

A amante de Luiz Antonio também é investigada no caso, e o celular dela foi apreendido pela Polícia Civil, assim como telefones do médico e da mãe dele.

De acordo com Bravo, na última semana, quando o mandado de busca e apreensão foi cumprido contra a mulher, ela foi localizada no apartamento onde o médico vivia com Larissa, o que causou surpresa aos policiais.

"Ele foi no dia anterior [ao crime] ao cinema com a amante, então isso daí há indicativos de que ele estava preparando uma álibi, então é essa leitura que a gente faz até o momento."

MULHER MATA MARIDO A PAULADASE PÕE FOGO NO CORPO

Uma mulher de 45 anos foi presa nesta terça-feira (6) após confessar que matou o marido e queimou o corpo dele, em Jaú.

Ela relatou que o homem, de 42 anos, chegou bêbado e sob efeito de drogas, matou os dois cachorros que viviam no sítio e começou a agredi-la com socos no peito e nas costas.

Ainda segundo o depoimento, diante das agressões, ela pegou um pedaço de madeira e bateu na cabeça da vítima, que caiu no chão e não resistiu aos ferimentos. A suspeita arrastou o corpo do marido para fora da casa e ateou fogo usando gasolina e pedaços de madeira.

Na segunda (5), ela pegou as cinzas do corpo e, com auxílio de um lençol, as jogou no Rio Jaú e, nesta terça (6), chegou a ir até o Plantão Policial para registrar um boletim de ocorrência de desaparecimento da vítima, mas acabou presa depois de confessar o crime.

O caso, que foi registrado como homicídio e ocultação de cadáver na Central de Polícia Judiciária (CPJ) do município, será investigado pela Polícia Civil.

Ainda segundo informações do boletim de ocorrência, a mulher foi condenada e ficou presa por 7 anos por participar da morte de um outro companheiro, que teria abusado sexualmente de sua filha que, na época, tinha 13 anos.



 
 
 

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