O relatório “Aqui tem Mata” da ONG SOS Mata Atlântica mostrou que Marília chegou ao quarto ano consecutivo com taxa zero de desmatamento.
Segundo o relatório, que computa dados de 2005 a 2022, o último ano em que foi registrado desmatamento na cidade foi 2018 com 5 hectares suprimidos. Os dados ainda apontaram o índice decrescente desde 2005.
Marília conta com 17.509 hectares de Mata Atlântica, área equivalente 23 mil campos de futebol, o que representa quase 15% da cobertura original do município.
Medidas de conservação
O Bosque Municipal Rangel Pietraroia é a unidade de conservação de Mata Atlântica da cidade, que sedia o “Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica e do Serrado”, publicado no Diário Oficial.
O plano procura promover ainda mais a conservação da vegetação original da cidade, que segundo o engenheiro Florestal Gefferson Marconato, tem vantagens na preservação dos biomas originais da área.
“Marília é um ponto muito bom, porque a gente tem os Itambés ao nosso entorno, que é uma área que não dá para ser agricultável devido à declividade, então essas áreas começaram a ser deixadas como reserva da sua propriedade.”, explica o engenheiro.
Confira o relatório de outras cidades do centro-oeste paulista
Botucatu: 1.240 hectares, equivalente a 2 mil estádios de futebol, e não foi identificado desmatamento acima de 3 ha neste município no período de 2000 à 2022;
Ourinhos: 872 hectares, equivalente a 1 mil estádios de futebol e não foi identificado desmatamento acima de 3 hectares no período de 2000 à 2022.
Bauru: na escala de mapeamento do atlas não foram identificados fragmentos de mata atlântica com mais de 3 hectares no município.
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