Em 10 meses de concessão, a RIC Ambiental rompeu um ciclo de décadas de desperdícios e prejuízos nos cofres públicos de Marília. Essa prática nociva era decorrente, principalmente, do sucateamento do antigo Daem, usado como cabide de empregos para comissionados e malversações políticas, gerando rombos de milhões e déficits orçamentários, conforme sucessivos apontamentos do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SP).
O órgão, por várias vezes, notificou a Prefeitura de Marília sobre as irregularidades na gestão orçamentária e gastos excessivos com pessoal, além de falta de envio de dados para análises do órgão fiscalizador.
O TCE obrigou, inclusive, devoluções de gratificações irregulares para uma avalanche de cargos de confiança no Departamento, além de desmandos com "déficit na execução orçamentária, falta de recursos para quitação de restos a pagar, falta de capacidade para pagar dívidas de curto prazo", entre outros problemas. Gestores do Daem chegaram a ser multados pelos relaxos no comando do Departamento.
Todos os anos eram enviados à Câmara de Marília projetos da Prefeitura pedindo autorizações para parcelamentos de contas de energia elétrica (leia-se CPFL). Ou seja, comprovação das más gestões e notória inviabilidade econômica do Departamento.
Um órgão público sucateado (na iniciativa privada isso significa falido), com estrutura arcaica, frota e equipamentos quebrados e obsoletos, sem perspectivas.
Desperdícios e descontrole não só no setor financeiro e administrativo, mas também nas ruas, com redes definhadas e enferrujadas, se rompendo pelas estreitas espessuras (próprias de uma cidade pequena e mal projetada na época em que foram enterradas), deterioradas e corroídas pelo tempo, provocando vazamentos, infiltrações e danos no asfalto.
Um Departamento com produção de água bem abaixo do necessário para atender a população, provocando constantes colapsos no abastecimento, com torneiras secas, transtornos e revolta dos moradores em todas as regiões de Marília.
Esta é uma síntese do que a RIC Ambiental herdou ao vencer o processo licitatório de concessão do antigo Daem e topar os desafios, no final do ano passado. Concorreu sozinha ao certame, já que outras empresas certamente possuíam o mapeamento completo da caótica situação do estava sendo oferecido pela Prefeitura.
A partir da entrada em operação da RIC Ambiental, uma empresa com raízes em Marília e equipe altamente experiente e capacitada, todo esse panorama começou a ser transformado. Em tempo recorde (já que o contrato de concessão é para os próximos 35 anos) a empresa iniciou um marco de significativos investimentos, livrando a cidade do colapso financeiro com o poço sem fundo deixado pelo Daem, combatendo o traumático problema de falta de água na cidade , reduzindo vazamentos nas redes e projetando Marília para um futuro com segurança hídrica.
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