Uma ocorrência conturbada de homicídio foi registrada nesta quarta-feira (19) em Cafelândia, onde um policial militar acabou matando um rapaz de 24 anos.
Conforme relatado no Boletim de Ocorrência, policiais militares foram acionados via COPOM para atender um chamado em uma casa envolvendo : Carlos Fernando Brochado Soares, que havia invadido uma casa e na sequência dos fatos entrado em luta corporal com um policial militar de folga e acabou sendo baleado e morto.
Consta que por volta das 5h, o rapaz arrombou a porta da cozinha e entrou na residência, onde estava uma mulher com o filho de 1 ano e 2 meses. Assustada, a mulher correu até a casa de uma vizinha.
Nesse interim, o marido da vítima, que retornou do trabalho noturno, tomou conhecimento dos fatos. Imaginando que o invasor já havia deixado o imóvel, o casal retornou pra lá, mas ao abrir a porta, encontrou o invasor sentado no sofá, tomando cerveja e assistindo televisão.
O casal recuou e foi pedir ajuda na casa de um vizinho que é policial aposentado. Ele foi até a casa e deu voz de prisão ao invasor. A princípio, ele obedeceu e deitou no chão. Mas, ao perceber que o policial não estava armado, ele se levantou, resistiu e reagiu em posse de um pedaço de madeira. Ambos entraram em luta corporal.
O filho do aposentado, um policial militar de 24 anos, foi avisado e também foi para o local. O policial também tentou deter o invasor, mas, segundo relato, ele resistiu e ameaçou pegar uma faca.
Na luta corporal, o acusado acabou sendo alvejado com um tiro de pistola .40. Uma equipe da PM também foi acionada e ao chegar no local encontrou o policial de folga ainda tentando imobilizar o invasor no solo, pois, apesar de ter sido alvejado, ele continuava a resistir com agressividade.
O invasor foi contido e imobilizado até a chegada do resgate, sendo então encaminhado à Santa Casa, acompanhado pela equipe policial.
A mãe do invasor foi localizada pela Polícia Militar e se dirigiu até a Santa Casa, onde foi avisada que precisava reconhecer o corpo do filho. Ela relatou que a residência invadida pertencia à sua irmã, a qual havia se mudado do local há aproximadamente um mês e cujo imóvel se encontrava alugado. Acredita que seu filho tenha entrado na residência por presumir que sua irmã ainda residisse ali. Informou ainda que o rapaz fazia uso de entorpecentes e bebidas alcoólicas.
Comments