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Adilson de Lucca

SAIDINHA: Quase 600 detentos estão nas ruas em Marília. Um deles em serviço externo já aprontou


Um detento da saidinha de presos da Penitenciária de Marília, que prestava serviços fora da Unidade, já aprontou, nesta terça-feira (11). Ele tentou furtar um veículo de uma concessionária de rodovias, agrediu pessoas, nas imediações da Rodoviária, na zona sul de Marília.

Ele adentrou um caminhão da concessionária, deu partida e marcha-a-ré e bateu em um trator. O indivíduo foi contido por populares, que acionaram a Polícia Militar. O rapaz foi conduzido ao Hospital das Clínicas para atendimento de surto e depois à CPJ, onde acabou autuado em flagrante e retornará ao sistema prisional.

AVALANCHE DE DETENTOS NAS RUAS

Mais de 850 presos de unidades prisionais de Marília e região ganharam liberdade na manhã desta terça-feira, para a saída temporária do mês de junho. O retorno está previsto para o próximo dia 17.

O Deecrim (Departamento Estadual de Execução Criminal) confirmou que o regime semiaberto da penitenciária de Marília colocou em liberdade 425 presos. Já o Centro de Ressocialização (CR) teve 174 reeducandos beneficiados pela “saidinha”. A saída temporária também teve início em penitenciárias da região. A unidade de Álvaro de Carvalho (cerca de 40 quilômetros) colocou nas ruas 115 presos.

Já as duas de Gália (cerca de 50 quilômetros) concedeu o benefício para 140 detentos. Saída Temporária – O benefício da saidinha é concedido pela Justiça aos detentos cinco vezes ao ano. Para ter direito ao benefício, o detento deve comportamento adequado, ter cumprido no mínimo um sexto da pena se for réu primário, ou um quarto se reincidente. Precisa ainda ter residência fixa confirmada e não ter se evadido em ocasiões anteriores. É obrigatório permanecer no endereço informado e sair às ruas apenas entre 6 e 19 horas munidos com documentos pessoais e da liberação.

Os presos ainda não podem frequentar bares, lanchonetes, boates, casas de jogos, parques de diversões ou locais de “reputação duvidosa”. Viagens não informadas à direção do presídio também são proibidas.


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