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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

SAIU DA GAVETA: Plano de Metas da Prefeitura será apresentado na próxima sexta-feira, na Câmara


Prefeito Daniel Alonso e o vereador Marcos Custódio

Na próxima sexta-feira (11), às 9h, será apresentado em Audiência Pública na Câmara de Marília, o Plano de Metas do prefeito Daniel Alonso (PSDB) para este ano.

Conforme divulgado nesta segunda-feira (7), pelo JP, o Plano de Metas deveria ter sido apresentado no Legislativo até março passado.

"Uma ofensa à esta Casa Legislativa". Esta foi uma das considerações do vereador Marcos Custódio (Podemos) sobre o fato. Ele é autor do Projeto de Lei, aprovado pelo Legislativo em novembro do ano passado, que instituiu o Plano de Metas.

Em síntese, o prefeito tinha prazo de até 90 dias (a partir da posse em 1° de janeiro) para encaminhar ao Legislativo as propostas do que pretende (ou pretendia) executar este ano. O inédito Projeto de Lei se tornou modelo para diversas cidades e capitais do país.



RESGATE DA CREDIBILIDADE DA CLASSE POLÍTICA

No Plano de Metas deveria conter detalhadamente o que o chefe do Executivo pretendia fazer em cada uma das secretarias e precisavam estar condinzentes com o que ele prometeu durante a campanha eleitoral do ano passado.

"Durante o processo eleitoral, candidatos ao Executivo, nesse caso específico, fazem promessas de todo tipo, aproveitando a boa fé do eleitor e algumas delas viram até motivo de chacota. O objetivo desse projeto é moralizar e buscar o resgate da credibilidade da classe política, criando um compromisso ético e moral do gestor com a sociedade", explicou Custódio. "Um projeto inovador e original que poderá ser adotado também em outras cidades e capitais do Brasil".

"Um vício de campanhas eleitorais em todo o Brasil onde, no afã do candidato vencer o pleito, faz-se comprometimentos até absurdos que criam esperanças nos cidadãos e depois, sem cumprimento das promessas, geram um sentimento de descrédito na classe política como um todo", observou o vereador.

O projeto não prevê punições pelo fato do prefeito não encaminhar o Plano de Metas à Câmara ou não cumprir com o mesmo, caso o tivesse encaminhado. "Não há punição, mas através desta ferramenta, a população, a imprensa e outros segmentos poderiam fazer um juízo subjetivo sobre a gestão do prefeito, fazendo um checklist sobre o que ele prometeu e o que ele cumpriu", explicou Custódio. "Essa proposta também valoriza a cidade e promove cidadania, envolvendo a comunidade com os políticos, especialmente o gestor que tem a chave do cofre e o dever de executar", afirmou.

O Plano de Metas prevê ainda a realização de audiências públicas, com a participação de representantes de diversos segmentos da comunidade, para análise e discussões sobre o teor do documento protocolado pelo prefeito e o ritmo de seu cumprimento, cota por cota.



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