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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

Setor de serviços cresce em momento delicado, aponta Associação Comercial e Industrial de Marília


Marcelo Mantelli, dirigente da ACIM

O tesoureiro da Associação Comercial e Industrial de Marília (ACIM), Marcelo Marcos Mantelli, considerou positiva a divulgação de recente pesquisa que mostra o setor de serviços crescendo 2,4% no final do ano passado, após dois meses de taxas negativas, recuperando a perda acumulada de 2,2%.

“Isso quer dizer que os futuros números serão melhores”, deseja o dirigente que vem acompanhando a performance do varejo local e reconhece este crescimento também em Marília.

“Com o resultado, o setor ficou 4,5% acima do patamar pré-pandemia de Covid-19, registrado em fevereiro de 2020. Mas está 7,3% abaixo do recorde alcançado em novembro de 2014”, observou Mantelli, que é do segmento de serviços.

Ele acredita ser um bom sinal para o varejo em geral, afinal, trata-se de uma segmento até então menos intenso antes da pandemia. “Depois do período mais agudo da pandemia, a partir de junho de 2020, o setor mostrou rápida recuperação, acelerando o ritmo de crescimento das receitas”.

O dirigente comercial apontou o lado bom da pandemia para o comércio, despertando um segmento que já vinha crescendo, mas que precisou ser acelerado. “Esses números positivos são em boa parte explicadas pelo dinamismo das empresas do setor de Tecnologia da Informação, que fornecem serviços para outras empresas, que se mantiveram graças a esta união”, afirmou e citou uma série de casos neste sentido.

PESQUISA

De acordo com os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a recuperação do mês de novembro coloca o setor no maior patamar dos últimos seis anos, igualando-se ao nível de dezembro de 2015. “Das últimas 18 informações divulgadas, na comparação mês contra mês anterior, 15 foram positivas e 3 foram negativas: março, devido à segunda onda de Covid-19, e setembro e outubro, por conta de aumentos de preços em telecomunicações e passagens aéreas”, disse o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

Segundo o IBGE, quatro das cinco atividades pesquisadas avançaram no mês de novembro, com destaque para serviços de informação e comunicação (5,4%), que recuperaram a perda de 2,9% verificada nos dois meses anteriores. Com isso, a atividade se coloca num patamar 13,7% acima de fevereiro de 2020. “Nessa atividade, sobressai o setor de tecnologia da informação, principalmente os segmentos de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca da internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares e consultoria em tecnologia da informação”, disse Lobo, observando que o setor de tecnologia da informação cresceu 10,7% de outubro para novembro, maior taxa desde janeiro de 2018 (11,8%), ficando 47,4% acima do patamar pré-pandemia.

Outro aspecto que se destaca na pesquisa é o setor de transporte. De acordo com o IBGE, o segundo impacto positivo no índice do novembro veio da atividade de transportes, que cresceu 1,8% e praticamente recuperou a perda de 1,9% observada entre setembro e outubro.

Com isso, a atividade está num patamar 7,2% acima de fevereiro de 2020. Os destaques na área de transportes foram transporte aéreo de passageiros, correio e transporte rodoviário de carga. A alta de 2,8% nos serviços prestados às famílias representaram o terceiro impacto positivo no mês.

“Esta é a oitava taxa positiva seguida, acumulando crescimento de 60,4%, mas ainda insuficiente para voltar ao patamar pré-pandemia”, comentou Mantelli. Regionalmente, 18 das 27 unidades da federação tiveram expansão no volume de serviços.

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