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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

Sindicato convoca servidores para greve nesta sexta-feira. Prefeitura diz que ato será ilegal


Param ou não param? Eis a questão! Enquanto o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Marília garante que "caiu a liminar" concedida pelo Tribunal de Justiça à Prefeitura, impedindo a greve da categoria, a Prefeitura aponta que o instrumento jurídico continua valendo.

O Sindicato emitiu comunicado "convocando os servidores e servidoras para continuar firmes e fortes na luta para garantia de direitos. Paralisação já!".

Enquanto isso, o secretário municipal da Fazenda, Levi Gomes, afirmou que "o próprio desembargador que conduziu a audiência de conciliação (sem acordo) na tarde de hoje entre prefeitura e sindicato deixou muito claro que a liminar não estava em discussão, portanto, continua valendo".

A assessoria do Sindicato informou ainda que a programação para esta sexta-feira (1°) é paralisação pela manhã, reunião com o prefeito às 17h e em seguida assembleia com os servidores, tudo em frente a Prefeitura.

Levi Gomes salientou que "houve tentativa de conciliação no Tribunal, hoje à tarde, mas resultou infrutífera. A liminar permaneceu intacta e quem aderir à greve estará participando de um ato ilegal”.

MULTA

A liminar em questão foi concedida à Prefeitura nesta quinta-feira (30) pelo desembargador Guilherme Strenger. A Prefeitura alegou que a paralisação por tempo indeterminado a partir desta sexta-feira poderá trazer grandes prejuízos à população (especialmente na área da Educação), por não haver um plano de retaguarda e que as negociações com o Sindicato seguem tramitando.

O desembargador estipulou multa diária de R$ 10 mil para o sindicato, em caso de descumprimento.

PROPOSTAS REJEITADAS

Na segunda-feira passada, o prefeito Daniel Alonso (que não participou da audiência de conciliação, hoje) e secretários se reuniram com representantes do Sindicato e anunciaram proposta de 3% de reajuste salarial e aumento de R$ 100 no vale alimentação.

Em assembleia, os servidores recusaram as propostas da Prefeitura e o sindicato "atualizou" reivindicações de 23% de reajuste nos salários e vale alimentação de R$ 713.







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