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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

Sojinha enaltece os 82 anos do MAC e destaca a paixão da cidade pelo Clube


O advogado e administrador de empresas, mariliense Antonio Carlos Guilherme de Souza, o Sojinha, enalteceu a celebração dos 82 anos de fundação do Marília Atlético Clube (MAC), neste dia 12 de abril.

Ele presidiu o Clube em uma época bastante complicada na economia nacional e, consequentemente, para os clubes de futebol.

"Em meio à todas as dificuldades, presidir o MAC, em primeiro lugar, é uma ação de coração, uma paixão pelo Clube, como torcedor. A cidade é apaixonada pelo Marília e a torcida exige uma boa atuação. Acompanho o MAC desde criança e tive a hora de presidir o Clube, viver além das emoções como torcedor, a luta para manter viva a bela história do nosso Tigrão", disse Sojinha.

Ele afirmou que todos os clubes profissionais, dos pequenos ao grandes, têm suas fases de altos e baixos e cada campeonato, cada temporada é uma história.

"O importante é manter vivo o amor pelo Clube e buscar novos horizontes para disputar as competições, sem nunca perder o foco da dedicação e compromisso com a história do Clube que leva o nome de Marília para todo o Brasil".

HISTÓRIA DO MAC

O clube foi fundado por Benedito Alves Delfino com o nome de Esporte Clube Comercial, em 1942. A partir de 11 de julho de 1947, passou a chamar-se Marília Atlético Clube. No entanto, o primeiro clube da cidade a participar das competições oficiais da Federação Paulista foi o São Bento, que esteve presente no primeiro Campeonato Paulista da Segunda Divisão (equivalente à atual Série A2) em 1947 – ano da criação da lei do acesso.

Com o nome de Comercial, o Marília disputou apenas competições amadoras, atraindo poucos torcedores. O nome não era muito simpático à população, que o achava elitista.

Em 1947, uma nova diretoria assumiu o controle do Comercial e mudou o nome para Marília. O clube, no entanto, continuou amador por vários anos, profissionalizando-se em 1953, quando estreou na Segunda Divisão na vaga deixada pela Associação Atlética São Bento, que se licenciara no ano anterior.

Foram cinco anos no torneio, até 1957, quando o time licenciou-se das competições profissionais dando lugar ao São Bento, que disputou a Primeira Divisão (equivalente à atual Série A2) de 1958 até 1964 e a Segunda Divisão (equivalente à atual Série A3) de 1965 até 1969. A única participação do Marília no período foi na temporada de 1965. Naquele ano, o Marília disputou a Terceira Divisão (equivalente à atual Segunda, quarto nível do futebol paulista) e o São Bento, a Segunda.

Após representar a cidade por 11 anos, o São Bento mais uma vez licenciou-se, e um grupo de cidadãos, liderados por Pedro Sola, resolveu reativar o Marília. No ano seguinte, o time fez sua reestreia no Paulistão, disputando a Primeira Divisão (equivalente à atual Série A2) no lugar do São Bento. Reestruturado e com apoio da cidade, o time chegou rapidamente à elite, sendo campeão da Primeira Divisão em 1971 e ganhando o direito de disputar a Divisão Especial (atual Série A1) em 1972.

Em 1974 o Marília faz a final do Torneio José Ermírio de Moraes contra o Paulista. O torneio foi realizado pela Federação Paulista de Futebol para manter em atividade as equipes que não conseguiram a classificação para a fase principal do Campeonato Paulista daquele ano. Na primeira partida, realizada no dia 24 de novembro, no Jaime Cintra, placar de 0 a 0. O duelo de volta no Abreuzão (1º de dezembro) terminou com a vitória maqueana por 1 a 0, com gol do atacante Dadá aos sete minutos do segundo tempo.

A partir daí, foram 14 participações seguidas no nível mais alto do futebol paulista. O time ficou no topo entre as temporadas de 1972 e 1985, quando foi rebaixado para a Segunda Divisão. A volta à elite ocorreria em 1990, quando o clube foi promovido ao Grupo 2 da Primeira Divisão, onde ficou até 1993, ano em que foi criada a atual divisão do Paulistão e, a partir de 1994, o Grupo 2 tornou-se a Série A2 da Primeira Divisão.

A queda em 1993 desestruturou a equipe, que na temporada seguinte sofreu outro rebaixamento – desta vez para a Série A3. O auge da crise se deu em 1996, quando o clube foi rebaixado para a Série B1-A, quarto nível do futebol paulista na época.

O time ficou na B1-A por três temporadas, voltando à Série A3 em 2000, onde ficou por outras três temporadas. A volta para a Série A2 se deu de forma inusitada. O time terminou o campeonato da Série A3 de 2001 na quinta colocação, o que na teoria não lhe garantiria o acesso. Mas a criação da Liga Rio-São Paulo, em 2002, garantiu mais três vagas na Série A1 – que naquele ano serviu de divisão de acesso para o Rio-São Paulo – e o Marília foi um dos contemplados.

A Liga Rio-São Paulo durou só um ano, quando o Marília disputou e venceu a Série A2, conseguiu o acesso e voltou à elite em 2003. A nova volta coincidiu com um dos períodos mais vitoriosos do clube, que também em 2002 foi vice-campeão brasileiro da Série C, chegando à Série B do Campeonato Brasileiro, competição que disputou até 2008.

Nas duas temporadas seguintes o Marília participou da Série A2 do Campeonato Paulista e da Série C do Campeonato Brasileiro, mas foi eliminado ainda na primeira-fase destas competições.

Em 2011 o Marília acabou rebaixado tanto no estadual quanto no nacional. No ano seguinte, a equipe conseguiu se classificar para a segunda fase da Série A3, mas não conquistou o acesso no quadrangular. Após campanha ruim na Série D do Campeonatro Brasileiro, a equipe acabou perdendo a vaga nas competições nacionais.

Novamente na Série A3 em 2013, o time conseguiu se classificar em 6º lugar. Na segunda fase, juntamente com Batatais, Flamengo e Independente o Marília terminou em segundo lugar e conseguiu voltar para a Série A2 do Campeonato Paulista.

No ano 2016 o clube foi rebaixado para a Série A3, permanecendo em 2017 e 2018, ano que foi rebaixado para a 4ª divisão.

Em 2019 ficou com o vice-campeonato da 4ª divisão do campeonato paulista e passou a disputar a Série A3 em 2020, onde permanece até hoje.

TÍTULOS

Campeonato Paulista da Série A-2: 1971, 2002.

Copa São Paulo de Futebol Júnior de 1979.

Torneio José Ermírio de Moraes Filho (realizado pela Federação Paulista): 1974.

Campeão do Torneio "XXXVII Aniversário da Cidade de Oswaldo Cruz".


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