Está programado para acontecer no Tribunal do Júri do Fórum de Marília, nesta terça-feira (2), o julgamento do tapeceiro Francisco Silva, de 55 anos, conhecido como Ceará, acusado de feminicídio contra a companheira, a autônoma Adriana da Penha Gonzaga, de 49 anos. O casal estava junto há poucos meses.
Ela foi morta com diversas facadas no tórax, abdômen, costas, braços e pernas na madrugada de 31 de março de 2024, um domingo de Páscoa, em um apartamento na Vila Operária da Alimentação, zona Oeste de Marília.
Conforme os autos, no começo da madrugada, vizinhos ouviram gritos de socorro. Ao chegarem, encontraram Adriana caída no chão, gravemente ferida e pedindo ajuda.
Nesse momento, Francisco proferiu palavras de baixo calão, largou a faca usada no ataque e fugiu em um Hyundai IX35, de propriedade da vítima.
O SAMU foi acionado e socorreu Adriana, mas ela faleceu logo após ser atendida no Hospital das Clínicas.
No mesmo dia, a Polícia Rodoviária Federal rastreou e interceptou o veículo na BR-272, em Francisco Alves (PR), a menos de 45 km da fronteira com o Paraguai. Ele estava sem documentos e portava R$ 308. Confessou o crime e disse que havia descartado a faca.
Ceará foi preso pela PRF usando o carro da vítima próximo à fronteira com o Paraguai