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Testemunha relata tensão no caso de discussão no trânsito, perseguição e moto arrastada por caminhão

Foto do escritor:  J. POVO- MARÍLIA J. POVO- MARÍLIA

Atualizado: 11 de out. de 2023


Uma testemunha relatou momentos de tensão no caso de uma briga no trânsito, na zona norte de Marília, no final da tarde da quinta-feira (5), que terminou com perseguição e uma motocicleta arrastada por um caminhão. O condutor da moto pulou do veículo após ser "fechado" pelo caminhão.

"O motorista do caminhão estava muito alterado e o rapaz da moto nervoso e a situação ficou bastante tensa até a chegada da polícia", afirmou.

O CASO

Conforme a ocorrência, a Polícia Militar foi acionada para a Rua Washington Luís, esquina com a Rua Mariápolis, Bairro Castelo Branco, onde um dos envolvidos estaria armado.

No local, os policiais se deparam com a motocicleta Honda/CG 150 Fan, cinza, ano 2011, caída embaixo do caminhão Iveco/Daily, branco, ano 2011, aparentando ter sido arrastada, pois estava bastante danificada e havia marcas de arrasto no asfalto.

O condutor do caminhão, A.D.B, de 36 anos e o da motocicleta, Bruno Pereira Alves, de 23 anos, estavam na calçada, nervosos. Foram abordados e em revistas pessoais e no caminhão não foi encontrada nenhuma arma de fogo ou qualquer outro ilícito em suas posses.

A. relatou aos policiais que trabalha em um supermercado e seguia pela via pública quando iniciou uma discussão de trânsito com o motociclista Bruno, devido este ter reclamado de supostamente ter sido fechado pelo caminhão.

Afirmou que durante a discussão, ainda com os veículos em movimento, Bruno teria desferido um soco contra o farol de seu caminhão (sem causar danos). Para revidar, A. desferiu um tapa que acertou o capacete do motociclista. Disse que após, cada um seguiu o seu destino. Porém, quando estava transitando já pela Rua Washington Luís, já um pouco distante do local onde ocorreu a discussão, se deparou com o motociclista o perseguindo, já pareando com a lateral de seu caminhão, gritando e gesticulando. Viu que Bruno fazia menção de estar armado, pois colocava a mão na cintura para intimidá-lo e, além disso, percebeu que anteriormente ele estava com uma mochila tipo "bag" (de entregas) nas costas, e a havia retirado, diante do que acreditou que o motociclista pudesse realmente estar portando uma arma de fogo e, para se defender, jogou seu caminhão contra a motocicleta.

Nesse momento, Bruno pulou da motocicleta e somente esta foi atingida pelo caminhão, que parou mais a frente e, percebendo que om motociclista não estava armado como acreditou antes, permaneceu no local aguardando a chegada da Polícia.

Por sua vez, o motociclista disse aos policiais que conduzia a motocicleta próximo a um supermercado na zona norte, quando foi fechado pelo caminhão de A.

Disse que ao reclamar com A., sobre a fechada, recebeu um tapa do mesmo em seu capacete. Afirmou que saiu do local, mas foi seguido pelo condutor do caminhão.

Afirmou que passou defronte à sua residência, na Rua Washington Luís, onde colocou sua mochila "bag" no chão da calçada, quando então notou a presença de A. com seu caminhão. Então, saiu novamente com sua motocicleta e om caminhoneiro pareou seu caminhão e o seguiu, iniciando-se uma nova discussão.

Afirmou que no cruzamento com a Rua Mariápolis, A. jogou seu caminhão contra a sua motocicleta, onde, para não ser atingido, pulou da motocicleta, sendo este atingido e arrastado pelo asfalto. Relatou que A., após passar com o caminhão sobre sua motocicleta uma vez, ainda retornou em marcha ré e passou novamente sobre a mesma, quando então ela ficou enroscada sob o caminhão. A., então, parou e ambos permaneceram no local aguardando a chegada da Polícia. O motociclista negou ter feito menção de estar armado, dizendo que colocou a mão na cintura apenas para segurar seu celular que ali estava.

Os policiais conduziram os dois à CPJ, onde foram ouvidos e liberados. A perícia técnica foi acionada para o local dos fatos e veículos. A ocorrência foi registrada como perigo a vida.



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