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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

TJ acata recursos e reduz penas de traficantes que abasteciam festas rave com drogas sintéticas


O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo acatou recursos e reduziu em cerca de um ano as penas de quatro condenados por tráfico de drogas que abasteciam festas raves em Marília e acabaram presos em flagrante pela Polícia Civil em setembro de 2017.

Vitor Tadayoshi Iwaya, Flávio Henrique Rodrigues e Andreas Secchin de Souza haviam sido condenados a 10 anos e 10 meses de reclusão em processo que tramitou na 2ª Vara Criminal do Fórum de Marília.

Desembargadores da 10ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo deram parcial provimento aos recursos e reduziram as penas de todos os réus para 9 anos e 4 meses de reclusão, mais o pagamento de 1.399 dias-multa.

O advogado Ricardo Carrijo Nunes atuou na defesa de Flávio Henrique e o advogado Adriano Procópio na defesa de Andreas Secchin.

O CASO

Os acusados foram presos no dia 22 de setembro de 2017 por policiais da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE), no apartamento onde moravam, no Jardim Araxá, Zona Oeste da cidade.

No imóvel foram apreendidas drogas sintéticas como LSD, ecstasy caseiro e até a droga conhecida como MD, a ‘Michael Douglas’, além de meio tijolo de maconha, duas balanças eletrônicas, apetrechos para o tráfico, duas cadernetas com anotações de contabilidade do tráfico de drogas e R$ 481.

Ainda no interior do apartamento foram encontrados diversos comprovantes de remessa via Correios, além de 28 pulseiras para frequência em festas raves.

A maior parte dos entorpecentes já estava separada em saquinhos plásticos, prontas para a venda. Inquérito policial levantou que a partir do mês de julho de 2017, Andreas, vulgo Baiano DZ), Flávio Henrique, o Dz Araxá e Vitor, o Vitinho DZ, associaram-se com o objetivo de praticar crimes de tráfico de entorpecentes, visando efetuar vendas de substâncias entorpecentes, especialmente drogas sintéticas, além de maconha e lança perfume.

Os indiciados se uniram e passaram a agir promovendo a guarda e venda das substâncias entorpecentes. Dedicavam-se a fornecer drogas para festas do tipo rave realizadas em Marília e região e até distribuíam entorpecentes via Correios.

Para a guarda dos tóxicos os indicados usavam o apartamento que servia como moradia para Andreas e Flávio, na Rua Gabriel Lopes Palomo, no Jardim Araxá.

Nesse apartamento, segundo o inquérito, usando os próprios quartos, os indiciados guardavam os entorpecentes para posterior distribuição e venda. O grupo era gerenciado por Andreas e o tráfico realizado com o auxílio de Vitor. O grupo agia consorciado e realizando fornecimento de drogas para usuários nas festas e através de contatos via ligações telefônicas e mensagens pelo aplicativo Whatsapp.

Interceptação de linhas usadas pelos acusados revelou que em 19 de agosto de 2017 o grupo criminoso, através de Andreas, prometeu realizar distribuição de drogas numa festa. Em 25 de agosto o grupo criminoso prometeu fornecer ecstasy para um evento dessa natureza.

Na ação policial Andreas e Vitor estavam no apartamento. Vitor trazia consigo a maconha prensada e queria livrar-se do tijolo, mas foi detido com a droga nas mãos. Flávio não estava no apartamento e escapou do flagrante.





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