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Trio que aplicou golpes milionários em empresários de Marília e Garça é preso em Minas Gerais

  • Adilson de Lucca
  • 23 de jul.
  • 2 min de leitura
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Três homens, dois de 61 e um de 51 anos, foram indiciados pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) após a conclusão do inquérito sobre um golpe milionário aplicado contra empresários de Marília e Garça.

Durante a investigação, foram apreendidos veículos de luxo, documentos, dinheiro em espécie, celulares e material utilizado para a fraude. Parte dos bens foi objeto de sequestro judicial, com prejuízo estimado em R$ 576 mil.

O trio foi indiciado por estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. As investigações foram conduzidas pela 2ª Delegacia Especializada em Investigação de Fraudes (Deif), vinculada ao Departamento Estadual de Combate à Corrupção e a Fraudes (Deccof), que apurou que o crime foi articulado a partir da capital mineira, onde integrantes da organização criminosa criaram uma falsa empresa de investimentos financeiros.

Segundo as investigações, “para dar aparência de legalidade, foram utilizados nomes e documentos falsos, perfis empresariais em redes sociais, sede física e sites de fachada. O objetivo era atrair investidores com a promessa de rendimento elevado por meio de transações com moeda estrangeira.”

O delegado Rafael Alexandre de Faria, responsável pelo inquérito policial, afirmou que o golpe começava com o investigado de 51 anos, que atuava como captador das vítimas. “Ele ligava para os alvos, se passando por funcionário de instituições bancárias, e convencia as pessoas a entregarem dinheiro vivo como forma de "verificação" ou "atualização bancária".

Ainda conforme Faria, assim que a vítima era convencida a fechar o negócio, ela recebia instruções de entregar o valor acordado a um suposto motoboy, que na verdade era outro integrante do grupo, de 61 anos, responsável por buscar o dinheiro em espécie na casa das vítimas.

Em seguida, o material era repassado ao terceiro investigado, da mesma idade, que realizava a troca do dinheiro verdadeiro por cédulas cenográficas, devolvidas à vítima como se fossem o valor analisado.

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