Preso na sexta-feira (25), ele alegou às autoridades medo de ser agredido na cadeia. Aí, foi transferido. Ele estava em uma unidade prisional em Belo Horizonte e foi encaminhado para um presídio em Ribeirão das Neves, no mesmo estado.
Matteos foi preso cinco dias após o corpo da mãe dele ser encontrado coberto por um lençol e com sinais de violência sexual, perto de um viaduto em Vespasiano, na Grande Belo Horizonte.
Segundo a investigação, no entanto, não houve crime sexual e o filho apenas tentou simular para não ser visto como suspeito. O motivo do assassinato seria uma briga motivada por dívidas dele.
O corpo de Soraya foi achado coberto por um lençol, seminu e com marcas de violência sexual e queimaduras. De acordo com a polícia, no entanto, o filho fez uma simulação de crime sexual para não ser associado ao crime. O próprio Matteos havia registrado boletim de ocorrência depois de, segundo ele, a mãe não visualizar suas mensagens.
BRIGA CAUSADA POR DÍVIDAS
A polícia informou que Matteos matou a mãe sozinho. Ele contou que a enforcou dentro do apartamento onde moravam. No mesmo dia, colocou o corpo no porta-malas do carro dela e o deixou perto do viaduto.
VALENTÃO QUE ESPANCOU A NAMORADA DIZ QUE APANHOU NA CADEIA
A Secretaria da Administração Penitenciária (SEAP) do Rio Grande do Norte afirmou que vai investigar a denúncia de Igor Cabral, ex-jogador de basquete que espancou a namorada com mais 60 socos dentro do elevador em Natal, sobre ele ter sido agredido na prisão.
O órgão informa que “adotou providências imediatas ao tomar conhecimento” da denúncia de que ele teria “sofrido violação à integridade física supostamente praticada por policiais penais de plantão na Cadeia Pública Dinorá Simas, em Ceará-Mirim, onde está custodiado”.
Cabral responde por tentativa de feminicídio. Na semana passada, sua defesa havia pedido à Justiça o isolamento do detento no presídio alegando risco à “vida e a integridade física”.
Segundo o governo, ele seria acompanhado para registro de ocorrência na Delegacia de Plantão da Polícia Civil e exame de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Perícia. A investigação ficará a cargo da Polícia Civil.
Cabral foi preso em flagrante depois de desferir mais de 60 socos no rosto da companheira, dentro de um elevador, durante uma discussão. As cenas de violência foram gravadas pelas câmeras de vigilância do prédio.
O porteiro Manoel Anésio ligou para a polícia para denunciar as agressões que o estudante, e ex-jogador de basquete, cometia contra a namorada em um condomínio no bairro Ponta Negra, zona sul de Natal.
O porteiro afirma que se assustou com o grau da violência presenciada. “Nunca tinha visto esse tipo de coisa”, disse. “Acho que qualquer um que estivesse aqui no meu lugar faria a mesma coisa(chamado à polícia)”, disse.
O caso aconteceu no fim de julho. Igor Cabral teria ficado com ciúmes depois de ver algumas mensagens no celular da namorada. O rapaz jogou o celular dela na piscina e subiu ao apartamento dela para pegar os seus pertences. Ela subiu atrás, em outro elevador. Quando os dois se encontraram no mesmo andar, a discussão continuou. Com medo de ser agredida, ela permaneceu no elevador porque não há câmeras no corredor.
Durante a discussão, o agressor avançou sobre a vítima e a socou no rosto por mais de 60 vezes. O homem foi contido por moradores até a chegada da polícia, e preso na sequência em flagrante. Ela precisou ser hospitalizada e, sem conseguir falar, teve de dar depoimento à polícia por meio de bilhete escrito. A vítima foi hospitalizada e teve de passar por cirurgia que durou mais de sete horas.
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