Foi publicada no Diário Oficial do Município deste sábado (19), a equipe do prefeito Daniel Alonso (PL) que vai fazer o processo de transição de governo com a equipe para a mesma finalidade escolhida pelo prefeito eleito Vinicius Camarinha (PSDB). Não há, entretanto, data específica para o início dos trabalhos. Em 2016, esse processo foi conturbado (veja abaixo).
Alonso nomeou o procurador-geral do Município, Alysson Alex Souza e Silva, o secretário da Administração, Cássio Luiz Pinto Júnior, o Cassinho, o chefe de gabinete, Levi Gomes e o secretário da Fazenda, Ramiro Bonfietti.
O prefeito eleito Vinicius Camarinha protocolou na quarta-feira (16), ofício solicitando ao prefeito Daniel Alonso a formação da comissão por Daniel Alonso, lembrando que "a transição democrática visa dar continuidade ao serviço público, com supremacia do interesse do mariliense".
No ofício, Vinicius instituiu a sua Equipe de Transição, formada pelo advogado Rafael Durval Takamitsu, o Dr. Goro, o servidor público municipal, Rodrigo Vasques Paganini, o vice-prefeito eleito, vereador Rogério Alexandre da Graça (Rogerinho) e a médica, Paloma Libanio Nunes.
“Após as eleições, o Governo de Transição é um processo democrático e natural e muito importante diante das inúmeras dificuldades que estamos vendo e tomando ciência. Conhecendo a realidade por qual passa a administração municipal, poderemos agilizar decisões e serviços e coloca-los em prática, já no início do nosso governo, atendendo a população da melhor maneira possível e nas áreas de maior prioridade, como a Saúde”, disse o prefeito eleito.
Vinicius encerra afirmando que conta com a anuência de Daniel Alonso, com propósito de realizar a imprescindível transição, a realizando com harmonia, cordialidade, sob o manto da legalidade, demonstrando à população, a bom termo, o respeito devido e o trato com a coisa pública.
Vinicius e Alonso durante a transição, em 2016
PROCESSO CONTURBADO EM 2016
O processo de transição entre Vinicius e Alonso foi bastante conturbado após a vitória de Alonso, em outubro de 2016.
O então prefeito só iniciou o processo de transição no dia 12 de novembro daquele ano, após o prefeito eleito ameaçar recorrer à justiça para o início da transição, que é prevista em lei.
Geralmente, a transição começa logo após as eleições. Sobre essa questão, Vinicius disse na oportunidade que "a imprensa estava ansiosa pelo início da transição" e que "não seria bom iniciar esse processo logo após as eleições porque os ânimos ainda estavam exaltados".
Quase um mês após o início da transição, já em dezembro de 2016, Daniel Alonso reclamou que a transição era "superficial" e nenhum dos 40 relatórios solicitados por sua equipe (referentes à administração) havia sido respondido.
A TRANSIÇÃO APÓS AS ELEIÇÕES DE 2012
Em 2012, o então prefeito Ticiano Toffoli (PT) iniciou o processo de transição de governo poucos dias após as eleições de outubro daquele ano.
"Viemos dar início ao trabalho da comissão. São muitas informações que nos ajudarão a conhecer as pendências, contratos, funcionalismo, dívida, ou seja, a realidade da prefeitura", disse Vinícius, naquela oportunidade.
Ticiano disse que, logo após as eleições, ele solicitou que o projeto de lei para a criação da comissão fosse enviado para a câmara para ratificar a necessidade de uma transição séria. A preocupação é com a transparência. "O Vinícius vai enfrentar dificuldades, afinal, a dívida ultrapassa os R$ 150 milhões, mas vamos informá-lo de tudo para que ele possa dar início ao seu trabalho".
Reunião da transição de governo, em 2012, com equipes de Vinicius e Ticiano Toffoli teve a participação de Rogerinho (atual vice-prefeito eleito) como representante do prefeito
que estava saindo
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