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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

Vereador Ajeka abandona CPI da Covid. Mas, presidente da Câmara rejeita pedido de renúncia


"Venho por meio deste requerer a minha retirada e renúncia ao cargo de presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, por motivos pessoais, bem como a não responsabilização pelos próximos atos por ela praticados".

Esse é o simples teor do ofício encaminhado pelo vereador Élio Ajeka (PP), ao presidente da Câmara de Marília, Marcos Rezende (PSD), comunicando seu abandono na referida CPI, aprovada e instalada pelo Legislativo no final de abril passado.

O pedido de instalação da CPI foi do próprio Ajeka e por isso,. via de regra, ele foi nomeado presidente da Comissão, tendo como demais integrantes os vereadores Ivan Negão (PSB - relator) e Vânia Ramos (Republicanos - membro).

Ao abandonar o comando da CPI, Ajeka demonstra total despreparo e compromisso com o dever parlamentar, pelo qual recebe o polpudo salário de cerca de R$ 7 mil mensais,. além dos custos que ele gera para o Legislativo.

PEDIDO REJEITADO PELO PRESIDENTE DA CÂMARA

Apesar do pedido de renúncia formalizado por Ajeka, o presidente da Casa disse ao JORNAL DO POVO nesta segunda-feira (21) que não vai aceitar o mesmo.

"O vereador, investido do cargo, tem por natureza e dever legal a ação de fiscalizar os atos do Poder Executivo, principalmente. O vereador Ajeka não apresentou nenhuma justificativa cabível para a renúncia, como motivos de saúde, por exemplo", explicou Rezende. Não há definição sobre quais os próximos passos nesse sentido.

Uma reunião entre Rezende e os integrantes da CPI da Covid está agendada para a tarde desta segunda-feira, antes da sessão camarária.

Rezende entende ainda que o ato de Ajeka deprecia a imagem da Câmara. "Pela premissa de compromisso com a sociedade", resumiu.




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