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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

Vereador Danilo da Saúde solicita ações para prevenção de suicídios e questiona falta de medicamentos controlados


A Câmara de Marília aprovou na sessão de ontem Requerimento do vereador Danilo da Saúde, que pede explicações sobre a falta de ações do município para o enfrentamento do aumento alarmante das tentativas de suicídios.

Segundo dados divulgados pela Secretaria Municipal da Saúde, somente nos dois primeiros meses de 2024, foram registrados 128 casos de violência interpessoal autoprovocada, o que corresponde proporcionalmente a quase o dobro dos casos de 2023, que encerrou o ano com 423 registros.

“Sabemos que existem muitos casos subnotificados, ou seja, que não passaram por atendimento e, que, portanto, não são registrados, fazendo com que estes números infelizmente sejam muito maiores do que as estatísticas oficiais. É um grave problema de saúde pública que não está sendo tratado como prioridade, o município não ampliou a estrutura de atendimento em saúde mental, mesmo com a explosão do número de casos”, informou Danilo.

Informações oficiais da Secretaria da Saúde apontam que atualmente existem 3.172 pacientes aguardando consulta com médico psiquiatra, com tempo médio de espera de 61 meses, pois a oferta mensal de atendimentos é de 52 consultas.

“ Fica evidente a omissão do município frente a essa tragédia social que assola a população, fazendo com que pacientes com depressão e outros problemas graves de saúde mental tenham que aguardar 5 anos para passar por uma consulta com médico psiquiatra. Isso é inaceitável, é uma tragédia anunciada, providências precisam ser adotadas o mais rápido possível para disponibilizar atendimento à população e evitar novas mortes”, destacou o parlamentar.

MEDICAMENTOS

Outra questão apontada pelo vereado por Danilo é a falta de medicamentos controlados para o tratamento de transtornos mentais e depressão. “Mesmo os pacientes que com muita luta conseguem acesso ao diagnóstico médico, tem dificuldades para acesso ao tratamento com a falta recorrente de medicações.

Causa indignação a falta de ações para o enfrentamento do suicídio, que vitimiza jovens, adultos e idosos e deixam sequelas permanentes nos familiares, que precisam também ser acolhidos”, concluiu.




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