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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

Vereador Danilo da Saúde quer informações sobre "Chamamento" e alerta para riscos com demissões


Preocupado com o andamento do "Chamamento Pùblico" aberto pela Prefeitura de Marília para contratação de entidade sem fins lucrativos para gerenciamento dos serviços de saúde relacionados ao Programa Saúde da Família aqui na cidade, o vereador Danilo da Saúde apresentou Requerimento na pauta da sessão desta segunda-feira (20), pedindo informações sobre o andamento do processo de suspensão do Chamamento, determinado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

O parlamentar expôs no Requerimento preocupação com demissões que segundo ele estão ocorrendo no setor, inclusive envolvendo funcionários em setores estratégicos do referido Programa.

"São aproximadamente quinhentos funcionários, entre médicos, enfermeiros, dentistas, auxiliares de enfermagem e outros, muitos atuando há mais de dez anos nas funçõs, os quais têm vasta experiência e segurança nos serviços de saúde disponibilizados à população mais vulnerável. Daí a nossa preocupação com essas demissões e seus critérios", explicou Danilo da Saúde ao JORNAL DO POVO.

Ele entende que Unidades de Saúde estão sob riscos de desestruturação com esse processo de "Chamamento Público" para nova gestão no setor. "São 37 Unidades de Saúde, incluindo todos os Distritos de Marília, que não podem ficar sob esse risco. A situação é muito preocupante e queremos informações urgentes nesse sentido", ressalta o vereador.

ATENDIMENTO À SAÚDE MENTAL

A Câmara de Marília aprovou Projeto de Lei de Danilo da Saúde (PS) que amplia na rede pública de saúde o atendimento de saúde mental. “A pandemia elevou de forma significativa o número de pessoas que precisam de atendimento psicológico e psiquiátrico, impactando na rede pública de saúde que já tinha diversas deficiências e não conseguia atender essa demanda na rotina. As principais necessidades são para tratamento de transtornos de estresse pós-traumático, depressão, ansiedade, pânico e a tendências suicidas. O isolamento social, adoecimento, mortes e crise financeira causada pela pandemia, agravou ainda mais esse cenário,” explicou o vereador.

O projeto institui diretrizes e critérios que o município terá que seguir para organizar a rede pública de saúde e as escolas do município para identificar, acolher e oferecer cuidados aos pacientes, alunos, familiares e servidores que precisam de atendimento psicológico e/ou psiquiátrico. “Estudo publicado na revista Lancet Psychiatry com a participação de 230 mil pacientes, revelou que um em cada três sobreviventes da covid-19 foi diagnosticado com algum distúrbio cerebral ou psiquiátrico em até seis meses após a internação pela doença. Por isso a necessidade de promover ações voltadas aos cuidados da saúde mental e emocional das pessoas infectadas pela Covid-19 e também os membros de suas famílias, de forma a minimizar o impacto psicológico causado pela doença, reduzindo os casos graves e prevenindo o suicidio,” informou Danilo da Saúde.

A determinação é que o Poder Público garanta o acesso a assistência em saúde mental, com atendimento multiprofissional, discrição no tratamento, monitoramento dos casos graves, realização de ciclos de palestras e campanhas que sensibilizem e promovam qualidade de vida. “Estamos vivendo um tempo absolutamente novo para toda a sociedade, onde os reflexos da pandemia do Covid-19 e suas consequências econômicas e sociais, nos remete a diversos sentimentos e transtornos semelhantes às situações de catástrofes, guerras, sequestros, onde a pessoas ficam revivendo o sofrimento, mesmo após o trauma. Tudo isso impactando em um cenário já com altos índices de adoecimento mental e de suicídios,” concluiu o vereador.




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