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Vereador Danilo solicita cumprimento de lei municipal que regulamenta e fortalece atendimento à saúde mental

  • Foto do escritor:  J. POVO- MARÍLIA
    J. POVO- MARÍLIA
  • 25 de jun. de 2024
  • 2 min de leitura

A Câmara de Marília aprovou na sessão desta segunda-feira (24), Requerimento do vereador Danilo da Saúde (PSDB) que cobra providências do prefeito Daniel Alonso (PL) para o cumprimento da Lei Ordinária nº 8.730, de 8 de outubro de 2021.

A referida lei, proposta pelo vereador e já aprovada por unanimidade na Câmara, estabelece as diretrizes e estratégias para apoio e tratamento psicológico e psiquiátrico às pessoas com sintomas relacionados ao transtorno de estresse pós-traumático, à depressão, à ansiedade e ao pânico. “É assustador o aumento das pessoas com adoecimento mental e a elevação dos índices de suicídio em nossa cidade e não vemos ações concretas por parte da administração municipal para ampliar o atendimento para diagnóstico e tratamento dos pacientes acometidos por esse grave problema de saúde pública”, destacou Danilo.

A lei fornece instrumentos para organizar a rede de atendimento em saúde mental do município, inclusive com integração na rede escolar para prevenção, diagnóstico precoce e assistência imediata, e determina ainda que poder público deve garantir o acesso ao atendimento em saúde mental, além do acolhimento, acompanhamento e tratamento psicológico e psiquiátrico específico.

“Os últimos boletins epidemiológicos apontam um crescimento dos casos de tentativas e de suicídios consumados (violência auto provocada) alarmantes, colocando Marília em destaque negativo como umas das cidades com maiores índices no país. Tenho monitorado os indicadores da saúde mental em Marília ao nesses últimos anos e apresentei várias propostas e ações para o enfrentamento e apoio às famílias, porém vemos com muita tristeza e preocupação a piora da situação”, explicou Danilo.

Dados oficiais dos serviços de saúde do município que indicaram recentemente 3.172 pacientes aguardando vagas para atendimento com médico psiquiatra, com tempo médio de espera de até 5 anos.

“Diariamente recebemos diversas reclamações da população relatando a dificuldade em ter acesso a esses serviços de saúde. É inconcebível a falta de investimentos e ações para o enfrentamento desse grave problema que aumenta diariamente, atingindo jovens, adultos e idosos, e deixando sequelas emocionais em seus familiares, que precisam também ser acolhidos”, conclui o vereador.


 
 
 

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