top of page
Buscar
  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

ZONA NORTE: Após normalizar abastecimento, Daem alerta sobre importância das caixas d'água nas casas


Engenheiro João Augusto, presidente do Daem


Com o sistema de abastecimento de água restabelecido na Zona Norte de Marília, após queima, troca e conserto de bomba do poço profundo (P3), que atende cerca de 25% do consumo daquela região, o presidente do Departamento de Água e Esgoto de Marília (DAEM), engenheiro João Augusto de Oliveira Filho, voltou a alertar sobre a necessidade da população, neste caso especialmente da Zona Norte, ter reserva de água nas caixas nas residências.

"Quando há problemas como o ocorrido no P3, o Daem promove escalonamento no abastecimento de água. A água, por exemplo, chega nas casas das 21h às 5h da manhã, período em que as caixas podem ser cheias e garantir o abastecimento de água durante o dia nas residências", explicou.

Conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), cada cidadão consome em torno de 200 litros de água por dia, para beber e realizar tarefas como tomar banho, lavar as mãos, vasos sanitários, lavar louças, roupas, regar jardins e lavar espaços de animais domésticos, entre outros afazeres domésticos.

"Portanto, uma caixa de água de mil litros, garante o abastecimento de água para cinco pessoas durante o dia, independente de eventuais problemas na rede de abastecimento. A população precisa ter essa consciência", afirmou João Augusto. "Especialmente as famílias que moram nos locais mais altos da Zona Norte, que são os mais afetados, como nas proximidades da UPA, onde as tubulações também são antigas e estreitas e a água precisa de maior vazão e pressão na rede", observou.

Uma caixa d'água de polietileno com capacidade para mil litros custa em torno de R$ 400. "O detalhe é que muitas casas ainda não têm esse acessório tão importante para garantir a reserva e abastecimento de água, de acordo com o número de pessoas que ocupam a residência".

A bomba de sucção do P3 pesa cerca de 20 toneladas e fica submersa a 300 metros da superfície. O "resgate" é feito por guindaste. Na semana passada, o caminhão com o equipamento disponível para o serviço veio de Sertãozinho, na região de Ribeirão Preto.

A Zona Norte de Marília, considerando-se a partir da Fundação Bradesco na Avenida República, consome cerca de 500 mil litros de água por hora, com reforço de abastecimento a partir da Estação de Tratamento de Água (ETA) do sistema Peixe, que leva água àquela região pela adutora da Avenida Santo Antonio.

Marília produz cerca de 4 milhões de litros de água por dia, sendo que uma média de 30% acabam sendo desperdiçados com vazamentos e "gatos" (desvios e ligações clandestinas) nas redes. Dos cerca de 4 milhões de litros produzidos, o Daem recebe em média 3 milhões de litros nas aproximadamente 96 mil contas, considerando-se os "gatos" e o volume de inadimplência dos consumidores.



42 visualizações0 comentário
bottom of page