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  • Lázaro Jr.

REGIÃO: matou o agente, queimou e guardou o corpo na geladeira


Marco Antônio Pereira (detalhe) teve o corpo parcialmente queimado e colocado em geladeira e jogado em matagal

Um auxiliar técnico de 21 anos, morador do bairro Gasparelli, em Andradina, foi preso acusado de matar agente de saúde Marco Antônio de Oliveira Pereira, 49. A vítima teve o corpo parcialmente queimado, colocado dentro de uma geladeira e jogado em um matagal.

O acusado alegou que se sentia perseguido e ameaçado de morte pelo agente, por isso decidiu matá-lo. A polícia também prendeu um serviços gerais de 23 anos, morador do bairro Canaã, suspeito de participação no homicídio.

O crime foi descoberto após a Polícia Militar, por meio do tenente Ilton e cabo Calister, receber informação de um possível homicídio na rua Amazonas, bairro Stella Maris. No local havia manchas de sangue e durante a tarde, testemunhas viram pessoas retirando uma geladeira do local.

Os policiais saíram em patrulhamento e surpreenderam o auxiliar técnico sentado em um campo de futebol, com uma faca no pescoço, dizendo que iria se matar. A equipe conseguiu convencê-lo a entregar a faca e, durante conversa, ele confessou que havia estrangulado Pereira.

CRIME O delegado Vinicius Scolanzi informa que as partes se conheceram havia uma semana e se encontraram na casa da vítima para tratar da locação de um imóvel dela. Pereira foi morto com golpe de braço, quando estava entre a cozinha e a despensa da casa.

Para se desfazer do corpo, o acusado comprou sacos de carvão e ateou fogo. Depois, colocou o cadáver na geladeira, onde o manteve até o domingo, quando decidiu contratar um caminhão frete para desová-lo à beira da estrada vicinal José Rodrigues Celestino.

Ele teve a ajuda do comparsa, de um vizinho e do motorista do caminhão para carregar a geladeira. Ao vizinho e ao motorista, ele alegou que o mau cheiro que exalava era de uma capivara abatida, que teria estragado porque a geladeira estava desligada.

O corpo, que foi encontrado com um saco plástico na cabeça amarrado por um fio de telefone, amordaçado e parcialmente queimado. Ele passou por exame necroscópico e foi enterrado na manhã desta segunda-feira (24).

O motorista e o vizinho do acusado receberam R$ 50 cada um pelo serviço não sabiam que carregavam um corpo. Após serem ouvidos, eles foram liberados. Os outros dois foram levados para a cadeia de Pereira Barreto.

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