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  • Por Adilson de Lucca

Câmara rejeita mais duas CPs contra o prefeito Daniel Alonso, que aponta "perseguição e politicagem"


Como antecipado pelo JORNAL DO POVO, deu a lógica: por 10 votos contra, dois favoráveis (Eduardo Nascimento e Júnior Féfin) e uma ausência em plenário (Danilo da Saúde), a Câmara de Marília votou e rejeitou na sessão desta segunda-feira (16), mais dois pedidos de abertura de Comissão Processante contra o prefeito Daniel Alonso (em partido).

Em cerca de dois meses, foram seis matérias com esta finalidade que entram na pauta das sessões camarárias. Todas de um mesmo autor: o catador de recicláveis Ademar Aparecido de Jesus, o Dema, residente na zona norte da cidade.

Dema está em pé de guerra com a Prefeitura por conta do rolo com pedido judicial de desocupação de boxes do camelódromo instalado às margens da via férrea da concessionária Rumo Logística, no centro de Marília.

"PERSEGUIÇÃO E POLITICAGEM"

O prefeito Daniel Alonso (sem partido) disse ao JORNAL DO POVO na noite de hoje que os sequentes pedidos de aberturas de Comissões Processantes contra ele caracterizam flagrante "perseguição e politicagem".

Afirmou que suas gestões na Prefeitura sempre primaram pela transparência, sempre manteve as portas abertas para parlamentares e cidadãos e nunca temeu por nenhuma investigação ou questionamentos sobre os atos do Executivo.

"Fiscalizar o Executivo é papel do Legislativo, como regem as atribuições dos poderes. Isso é natural, mas essa avalanche de pedidos de Comissões Processantes sem fundamentos técnicos e com base em ilações, beira o absurdo. Uma mesma pessoa repete as ações com claro apoio de políticos que, assim como ela, também são algozes da Administração e estão tentando criar holofotes para as próximas eleições. Lamentável essa politicagem, enquanto as obras e projetos seguem e a cidade tem assuntos tão importantes para serem tratados no Legislativo", desabafou o prefeito.

Ele observou que a politicagem fica mais explícita no texto de um pedido hoje, que fala em "dar o troco nas próximas eleições".

DENÚNCIAS

Nas justificativas dos pedidos protocolados na semana passada e que deverão ser votados hoje, constam denúncias de suposto pagamento indevido de aluguel de imóvel da USF (Unidade de Saúde da Família) do Jardim Marília, zona oeste e suposto favorecimento da empresa Eco Forte Engenharia Ltda em processo licitatório. Conforme o documento, a empresa venceu a licitação para construção do Espaço Saúde no Jardim Cavallari, na zona oeste, oferecendo o menor valor, porém, com os aditivos (aumentos em relação à proposta original) pagos posteriormente a mesma receberia aproximadamente R$ 1,2 milhão, mais do que a quarta colocada na concorrência. Após a assinatura do contrato, mesmo antes do início das obras, houve um aditivo de R$ 107 mil e em seguida outro aditivo de mais R$ 126 mil.

Constam ainda denúncias de outros 17 aditivos em contratos de obras e serviços da Prefeitura. O instrumento de termos de aditivos em contratos públicos é previsto na legislação, mas segundo o denunciante, estaria havendo abusos e a exceção virou regra contumaz.



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