Traficantes de Marília foram condenados em julgamento no Fórum de Presidente Prudente. Os acusados, Edson Santos da Silva, o “Dinho” e Philipe Bolfarini, o “Pinho”, foram condenados pelo Tribunal Júri por crimes cometidos na chamada “Guerra do Tráfico”, disputa armada ocorrida em 2011 por controle de pontos de drogas em bairros da Zona Sul de Marília.
Também estava previsto o julgamento de Pedro Alves de Souza Neto, o “Pedrinho”, mas o advogado nomeado pelo Estado não compareceu ao Tribunal do Júri.
A Justiça transferiu os julgamentos de Marília para Presidente Prudente para reduzir impacto da opinião pública, que teve abalo na cidade por violência e ameaças nos casos.
Também desmembrou o processo e remarcou para 18 março junto com outros três réus (Rafael Baldoíno, o “Rafazóio”, Maurício de Lima Rodrigues, o “Careca”, e Rafael Yuri Guilherme).
“Dinho” foi condenado a quatro anos e um mês de prisão pelo crime de formação de quadrilha. Como está foragido desde dezembro de 2022 após se evadir de unidade prisional durante benefício da saída temporária, a Justiça decretou sua prisão preventiva.
“Pinho” foi condenado pelos crimes de tentativa de homicídio e formação de quadrilha, e vai ter que cumprir 14 anos e cinco meses de prisão em regime fechado. Ele poderá recorrer da decisão em liberdade.
"GUERRA DO TRÁFICO"
Alex Amarildo de Oliveira, o “Rico”, principal rival do bando de “Dinho” na Guerra do Tráfico, tem julgamento agendado para o dia 27 de janeiro de 2026, após ser indiciado pelo homicídio qualificado (motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima) de Leandro Romanelli Moreira, por sete tentativas de assassinato, cinco vezes pelo crime de posse ilegal de arma de fogo, por roubo e formação de quadrilha.
Outros julgamentos envolvendo Thiago Junior Alves, Eder Barbosa Brito, Rodrigo Santiago de Jesus da Silva, Glauber Silvano Grizotti Nunes e Alex Ferreira Lima acontecerão em 16 de junho do próximo ano. Eles respondem por crimes de tentativas de homicídio e formação de quadrilha.
Nesse mesmo dia está previsto o julgamento do braço direito de dinheiro. Pedro Junior Alves Macedo, o “Coruja”, acusado de duas tentativas de homicídio qualificadas.
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