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Justiça condena rapaz que invadiu escola na zona sul de Marília armado com faca, aterrorizou pessoas e tentou roubar celulares

  • Adilson de Lucca
  • 8 de jul.
  • 2 min de leitura
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Um ex-aluno da EMEF Nivando Mariano dos Santos, localizada no Jardim Planalto, zona sul de Marília, que invadiu o estabelecimento armado com faca, ameaçou diversas pessoas (entre professores e funcionários) e tentou roubar vários celulares, foi condenado a 3 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão em regime aberto. A decisão é do juiz da 3ª Vara Criminal do Fórum de Marília e cabe recurso.

O CASO

Conforme os autos, o rapaz, no dia 19 de setembro de 2019, por volta das 8h30, tentou furtar, mediante grave ameaça com uso de faca, telefones celulares pertencentes a diversas pessoas, dentre elas a diretora da escola. Ele havia frequentado o EJA (Escola de Jovens e Adultos) no local.

A vítima se escondeu em sua sala, trancou a porta e acionou a Polícia Militar, que logo compareceu ao local.

Ela declarou em juízo que lembra do episódio. Era um dia comum, as crianças já tinham entrado e estava conversando com uma professora na sala quando escutou a campainha da escola tocar. Normalmente, o pessoal dá Secretaria dá uma olhada, então viram e reconheceram o rapaz e uma mãe junto. Eles entraram juntos, mas o acusado passou com uma faca na mão, então elas já viram e se trancaram. Ele parou na porta da sua sala com a faca, onde ela estava com a professora ao seu lado, ele olhou para os lados, talvez procurando alguma coisa, e foi para a sala do lado. Enquanto isso, conseguiram trancar as portas e chamar a polícia. Eles foram muito rápidos. Uma das funcionárias da Secretaria conseguiu trancar a porta e pela janela conseguiu conversar com o rapaz, dizendo que procuraria um celular para ele. O indivíduo sempre falava que queria R$ 100,00 ou um celular. Enquanto ela o distraiu, a polícia e os bombeiros, que foram muito rápidos, chegaram e o prenderam. Ele estava com a faca em punhos e chutava as portas, que tinham conseguido trancar para ele não fazer nada com elas. Não tinha ninguém que ele pudesse atacar, estavam dentro das salas, porque era bem cedo, por volta das 8h30. Não tinha movimento na escola e cada um estava na sua sala. As vítimas ficaram muito assustadas, choraram muito.

COMPRA DE DROGAS

O ex-aluno confessou o crime aos policiais, disse estar arrependido e afirmou que queria levantar dinheiro para comprar drogas. Ele teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva, bem como foi deferida a realização de exame de insanidade mental e toxicológico.

Instaurado o incidente de verificação de insanidade mental do acusado, ele não compareceu aos exames. A prisão preventiva dele foi substituída pela prisão domiciliar, com medidas cautelares.

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