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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

Mobilização por greve e vacinação cresce entre servidores. Conselho é contra aulas presenciais




Conselho municipal de educação emite parecer contrário ao retorno às aulas presenciais, diante do risco de contágio de profissionais por covid-19


Servidores municipais que atuam na rede municipal de ensino de Marília decidiram na noite da última sexta-feira (26/02) que mobilização por greve sanitária prossegue, com estado de greve e formação de um comando de greve amplo para engajamento de trabalhadores para uma paralisação conjunta, com outras cidades e estados brasileiros no dia 8 de março.

Mais de 100 funcionários, representando as 60 escolas de Marília participaram da assembleia geral ordinária online, pelo Google Meet. Foram mais de três horas de debates e apresentação de sugestões para o movimento. O comando de greve vai operacionalizar os meios, como carro de som, material audiovisual e outras ferramentas que serão usadas no dia da greve geral.

Expectativa dos trabalhadores é que a administração municipal reveja a intenção de voltar às aulas, principalmente depois que o governo do Estado determinou a regressão de Marília para a fase vermelha do Plano São Paulo e o registro de vários casos de infecção pelo novo coronavírus em cidades onde as aulas presenciais foram retomadas.

Outro aspecto que reforça o posicionamento dos trabalhadores é a posição do Conselho Municipal da Educação, que emitiu parecer contrário ao retorno às aulas. Segundo o presidente do Conselho, que reúne cerca de 30 representantes dos mais diferentes segmentos da sociedade mariliense, documento deve ser entregue ao prefeito até quarta-feira (03/03).

NOTA DA PREFEITURA

O retrocesso da região de Marília à fase vermelha do Plano São Paulo de Flexibilização das Atividades não altera as atividades escolares. Decreto publicado em dezembro pelo Governo do Estado de São Paulo tornou o ensino atividade essencial.

O município manteve o calendário previsto, com protocolo que atende de forma presencial até 35% da capacidade física das Unidades Escolares que atendem o ensino obrigatório – a partir de 4 anos. As aulas começam nesta segunda-feira (1), com adesão voluntária dos pais ou responsáveis.

Na rede estadual de Educação, as atividades pedagógicas começaram em fevereiro e também não haverá mudanças em função da regressão.

Isso porque nas regiões em fase vermelha ou laranja (na qual estava Marília) a presença física dos estudantes é totalmente voluntária.

Já nas fases amarela (Baixada Santista) e verde (atualmente nenhuma região), há exigência de que pelo menos um 1/3 da carga horária escolar seja cumprida de forma presencial.

Em todos os casos, atividades de ensino remoto continuam a ser ofertadas, seja para instrução integral do aluno, ou para complementar as atividades que os alunos estão recebendo nas escolas.

O secretário municipal de Educação de Marília, Prof . Helter Bochi, lembra que o decreto que estabeleceu o processo de volta às aulas na cidade é de janeiro e está acompanhado de um Plano de Retomada das Atividades Presenciais

“Tivemos o período de acolhimento e inserção dos alunos e agora entramos em nova fase, com a recepção daqueles que as famílias optaram pelo presencial, cumprindo todos os protocolos de distanciamento e higienização”, disse o secretário. Vale salientar que as aulas remotas na rede municipal tiveram início em fevereiro .

Pais que não procuraram as escolas em fevereiro - período de acolhimento e inserção – mas tem os filhos matriculados, podem buscar mais informações diretamente nas instituições.

Diretoria de Divulgação e Comunicação- Prefeitura de Marília.


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