top of page
Buscar
  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

MP investiga ex-diretora de escola por desvios de verbas usando parentes. Ela abandonou o cargo


Ex-diretora da Escola Estadual Abel Augusto Fragata, localizada no Bairro Senador Salgado Filho, Zona Oeste de Marília, figura em inquérito civil público instaurado pelo Ministério Público do Estado (MP-SP), que apura prejuízos aos cofres públicos em valor estimado de R$ 109 mil. A servidora respondeu até o final do ano passado pela direção da Escola e abandonou o serviço público. Conforme representação da Diretoria de Ensino de Marília ao MP-SP, a mulher fez pagamentos por serviços não executados. A suspeita é de enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário, configuram situação de improbidade administrativa, em caso de confirmação. O prejuízo foi causado à Associação de Pais e Mestres (APM) da unidade de ensino. Segundo a representação, pagamentos sem a entrega de “pintura do chão do pátio, capinação tradicional e química; reforma no contrapiso do pátio externo, calçada, estacionamento (apenas remendos), pinturas de faixas; poda e retiradas de árvores”. Conforme a denúncia, os serviços não foram executados, mas a ex-sogra da diretora e o companheiro dela na época foram beneficiados pelas contratações. Houve ainda constatação pela Diretoria de Ensino de outros supostos gastos sem apresentação de orçamentos e notas fiscais. Segundo a representação, a ex-diretora também teria se apropriado de R$ 650 provenientes da venda de sucatas e não devolveu um notebook. As irregularidades foram possíveis, segundo a representação, pelo “não bloqueio de contas” e “acesso à computador autorizado” autorizados pela situação da pandemia da Covid-19, que flexibilizou regras burocráticas. Posicionamentos Em nota, a Diretoria de Ensino de Marília disse “que, ao constatar irregularidades nas contas da unidade e da Associação de Pais e Mestres (APM) imediatamente instaurou processo de apuração preliminar em desfavor das partes e comunicou ao Ministério Público”. “A pasta esclarece que, ao gerir recursos públicos, a APM assume responsabilidades como comprovar a regularidade da aplicação dos recursos recebidos. A servidora foi cessada da função de diretora e, atualmente, responde por inassiduidade (abandono de cargo)”, concluiu a nota oficial. A ex-diretora suspeita de irregularidades foi procurada através das redes sociais para se manifestar, mas não obteve retorno.



147 visualizações0 comentário
bottom of page