Um casal acusado de matar o caminhoneiro Amauri Domingues Vaz, de 42 anos, jogar o corpo no rio e colocar fogo no caminhão, foi preso nesta quarta-feira (29), em Botucatu. O crime foi em agosto deste ano. Havia prisão temporária decretada a pedido da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), e o casal permaneceu à disposição da Justiça.
O homem foi abordado e, após a confirmação do mandado de prisão em aberto por homicídio, acabou admitindo que estava na cidade, juntamente com sua companheira, para se entregar à polícia.
A mulher foi localizada na sequência, em frente a uma residência. Ela confirmou a versão do marido, revelando que os dois tinham conhecimento dos mandados de prisão e que iriam se entregar. O casal foi apresentado no plantão policial e, após a audiência de custódia, ficou preso, à disposição da Justiça.
O CRIME 
O corpo de Amauri, que morava no Parque Marajoara e estava desaparecido desde 10 de agosto, foi encontrado boiando no dia 23 do mesmo mês, no rio Capivara, em Botucatu, com sinais de violência. Perícia preliminar identificou lesão na cabeça da vítima.
Ele estava em avançado estado de decomposição, e tinha uma pedra amarrada aos pés, usada em uma tentativa de fazer com que afundasse. No dia 15 de agosto, cinco dias após o desaparecimento, o caminhão de Amauri havia sido encontrado em chamas, durante a madrugada. 
Após investigações conduzidas pela DIG, o casal suspeito de envolvimento no assassinato da vítima foi identificado e teve a prisão temporária decretada pela Justiça. No dia 30 de setembro, a DIG e policiais civis do Grupo de Operações Especiais (GOE) fizeram uma operação para tentar prender os dois investigados.
Eles não foram encontrados na ocasião, mas uma espingarda Rossi, calibre .32, que pode ter sido utilizada no crime, foi apreendida em uma chácara. O proprietário do armamento, que foi encaminhado para exame pericial, foi autuado em flagrante pelo crime de posse ilegal de arma de fogo.