O presidente da Câmara de Marília, Marcos Rezende (PSD), esteve no final da manhã desta quinta-feira (1°) no Pronto Atendimento da Zona Sul, para averiguar denúncias de atendentes do local sobre "intimidação, agressões verbais e físicas" (conforme relatos ao vivo em vídeo nas redes sociais) pelo vereador agente Júnior Féfin (PSL).
"Estou indignado com a atuação do vereador que se apresentou aqui (no P.A) como agente da Polícia Federal, veja bem, intimidando as nossas servidoras aqui, ofendendo as pessoas e agredindo verbalmente e fisicamente. Não posso permitir que um vereador tome uma atitude dessa, repulsiva. Nós temos o direito de fiscalizar, mas temos que respeitar as pessoas", disse Rezende.
"Que venham aqui trazer ajuda, trazer uma solução...Pra vir aqui pra agredir elas que estão na linha de frente, as nossas servidoras públicas que estão na linha de frente", relatou o presidente da Câmara.
Uma paciente que estava buscando atendimento no local declarou que ouviu o vereador "gritando as as atendentes".
A enfermeira-chefe do P.A, Maria Ângela, disse que está "horrorizada com a atitude do vereador (Féfin). Nós já estamos passando por essa situação mundial, que não é só aqui, todo esse estresse agora vem uma pessoa para atrapalhar o nosso trabalho com agressões física e verbal, intimidando...Isso pra mim é abuso de poder, estou indignada", disse a médica. Atendentes disseram que Féfin tentou invadir a área restrita de Covid para filmar, mas foi impedido pelo segurança do local.
Rezende convocou o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais para intervir em defesa dos profissionais do P.A Sul, nesse episódio. O caso deve seguir para registro na CPJ ( Polícia Civil).
O JP tentou contato via celular com o vereador agente Féfin, mas as ligações caíram na caixa postal. O espaço está aberto para manifestações.
Vereador agente Júnior Féfin na tribuna da Câmara
Presidente da Câmara Marcos Rezende, esteve no P.A Sul após o episódio
